THOUSANDS OF FREE BLOGGER TEMPLATES ?

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Tudo morre mesmo nessa vida... Há coisas que nem chegam a nascer e já fenecem...


Pequeno tratado sobre a mortalidade do amor


Alexandre Inagaki




Todos os dias morre um amor. Quase nunca percebemos, mas todos os dias morre um amor. Às vezes de forma lenta e gradativa, quase indolor, após anos e anos de rotina. Às vezes melodramaticamente, como nas piores novelas mexicanas, com direito a bate-bocas vexaminosos, capazes de acordar o mais surdo dos vizinhos. Morre em uma cama de motel ou em frente à televisão de domingo. Morre sem beijo antes de dormir, sem mãos dadas, sem olhares compreensivos, com gosto de lágrima nos lábios. Morre depois de telefonemas cada vez mais espaçados, cartas cada vez mais concisas, beijos que esfriam aos poucos. Morre da mais completa e letal inanição.


Todos os dias morre um amor. Às vezes com uma explosão, quase sempre com um suspiro. Todos os dias morre um amor, embora nós, românticos mais na teoria do que na prática, relutemos em admitir. Porque nada é mais dolorido do que a constatação de um fracasso. De saber que, mais uma vez, um amor morreu. Porque, por mais que não queiramos aprender, a vida sempre nos ensina alguma coisa. E esta é a lição: amores morrem.


Todos os dias um amor é assassinado. Com a adaga do tédio, a cicuta da indiferença, a forca do escárnio, a metralhadora da traição. A sacola de presentes devolvidos, os ponteiros tiquetaqueando no relógio, o silêncio ensurdecedor depois de uma discussão: todo crime deixa evidências.


Todos nós fomos assassinos um dia. Há aqueles que, feito Lee Harvey Oswald, se refugiam em salas de cinema vazias. Ou preferem se esconder debaixo da cama, ao lado do bicho-papão. Outros confessam sua culpa em altos brados, fazendo de pinico os ouvidos de infelizes garçons. Há aqueles que negam, veementemente, participação no crime, e buscam por novas vítimas em salas de chat ou pistas de danceteria, sem dor ou remorso. Os mais periculosos aproveitam sua experiência de criminosos para escrever livros de auto-ajuda com nomes paradoxais como "O Amor Inteligente", ou romances açucarados de banca de jornal, do tipo "A Paixão Tem Olhos Azuis", difundindo ao mundo ilusões fatais aos corações sem cicatrizes.


Existem os amores que clamam por um tiro de misericórdia: corcéis feridos.


Existem os amores-zumbis, aqueles que se recusam a admitir que morreram. São capazes de perdurar anos, mortos-vivos sobre a Terra teimando em resistir à base de camas separadas, beijos burocráticos, sexo sem tesão. Estes não querem ser sacrificados, e, à semelhança dos zumbis hollywoodianos, também se alimentam de cérebros humanos, definhando paulatinamente até se tornarem laranjas chupadas.


Existem os amores-vegetais, aqueles que vivem em permanente estado de letargia, comuns principalmente entre os amantes platônicos que recordarão até o fim de seus dias o sorriso daquela ruivinha da 4a. série, ou entre fãs que até hoje suspiram em frente a um pôster do Elvis Presley (e, pior, da fase havaiana). Mas titubeio em dizer que isso possa ser classificado como amor (Bah, isso não é amor. Amor vivido só do pescoço pra cima não é amor).


Existem, por fim, os amores-fênix. Aqueles que, apesar da luta diária pela sobrevivência, das contas a pagar, da paixão que escasseia com o decorrer dos anos, da TV ligada na mesa-redonda ao final do domingo, das calcinhas penduradas no chuveiro e das brigas que não levam a nada, ressuscitam das cinzas a cada fim de dia e perduram - teimosos, e belos, e cegos, e intensos. Mas estes são raríssimos, e há quem duvide de sua existência. Alguns os chamam de amores-unicórnio, porque são de uma beleza tão pura e rara que jamais poderiam ter existido, a não ser como lendas. Mas não quero acreditar nisso.


Um dia vou colocar um anúncio, bem espalhafatoso, no jornal.




PROCURA-SE: AMOR-FÊNIX


(ofereço generosa recompensa)




domingo, 4 de maio de 2008

Hahaha... ¬¬

A BRUXA

Não lance sobre mim esse seu mau-olhado
Pensamentos medíocres não vão me convencer
Eu posso parecer desequilibrado
Mas eu sei bem o que eu tenho que fazer
Pouco de frieza e litros de vontade
Certo ceticismo e sede de vencer
Vou utilizar a minha maldade
E deixar a Bruxa tomar o poder

A Bruxa tá solta
É bom você tomar cuidado
A Bruxa tá solta
Mas ela tá do ‘nosso’ lado

Não rogue sobre mim a sua praga maldita
Eu sei que você quer me ver no chão
Não vou viver feito um parasita
Nem pôr minha vida inteira em suas mãos...

...Não fuja
Não corra
Não tente se esconder
A Bruxa tá solta
E a próxima vítima é você...


Vampiros & Piratas

L'amour...L'amour.... Blaahhrrgg


quinta-feira, 1 de maio de 2008

Depois de séculos!!!!


Como eu disse, depois de trocentos dias travado, enfim nosso querido "Blogger" me permite escrever algumas linhas das minhas divagações e perdas de tempo vitais... Muitas coisas que aconteceram e que adoraria ter registrado no momento em que as idéias fervilhavam e os sentimentos estavam à flor da pele (totalmente clichê, mas totalmente verdadeiro também) já passaram; minha linha de pensamento ficou embaralhada, mas vou ver o que ainda pode ser feito.


Agora, várias coisas mudaram, minha tendência a um "ar blasé" será assumida!!!!


Meu botão de FODA-SE ligado para:


* HOMENS, todos os da pior espécie, pois não conheci um nos últimos dias, semanas, meses que compensasse 15 minutos do meu tempo (aí incluo "amigos" e "amantes");

* Hipocrisia;

* Falsidade;

* Associações por interesse (subentenda-se: pessoas que fazem...);

* Meus sentimentos toscos;

* Minha burrice;

* Minha tendência a acreditar no "lado bom das pessoas"... na maioria delas isso NÃO EXISTE;

* Meu sentimentalismo barato e imprestável;

* Meu lado de "Madre Teresa de Calcutá" - que me perdoe a memória dessa...


NÃO EXISTE nenhuma plaquinha de Consultório Psicológico, Psiquiátrico ou Sentimental que informe meus contatos. Àqueles que procuram isso em mim, só lamento... Ou comecem a me pagar pelas "consultas"...


O tempo urge, é precioso e só vou ocupá-lo com quem realmente merece minha atenção e consideração, com quem me faz bem.


POST AGRESSIVO?! Sim, totalmente.


Àqueles que por ventura vierem a ler isso, e aos quais "sirva o chapéu" - como diria minha mãe - preocupem-se ou não... FODA-SE!!!!


Aos demais, que, ESPERO, me conheçam o suficiente pra saber que são realmente importantes e merecedores da minha atenção e cia: Bons tempos virão!!!!


Por hoje só. Informativo encerrado.