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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Pra não perder mais!!!!

Porque eu adoro essa mensagem!!!!

;D
Recados e Imagens - Amizade - Orkut

domingo, 23 de novembro de 2008

Ressuscitando...




Aiai... De volta pra escrever algumas coisinhas, do tipo "A volta dos que não foram" hehehehe...

Como disse pras minhas meninas, quando a vida anda calma, o coração tranqüilo, acomodado, em paz até, parece que se perde a inspiração pra escrita!!!!!


É estranho, mas quando se vive dias de paixão platônica, obsessão, sofrimento e tudo o mais que essas paixonites trazem consigo, parece muito mais fácil escrever sobre nossos sentimentos... Devia ser diferente mas, pelo menos agora, pra mim não é...


De qualquer forma estou feliz e como diria o Roberto ou o Erasmo, não sei: "...e que tudo mais vá pro inferno!!!"


hauahauhuahauhauh....


Pra dar uma animadinha nesse meu "regresso", vou deixar postada uma musiquinha bonitinha que deve ser desconhecida, mas faz parte dos meus achados do nada na internet, coisa que eu amo fazer!!!! A banda se chama Transmissor e a música "Eu & Você"...


"Espera pra ver se você não acha
Eu e você num caminho só

Nem imaginei dar toda essa volta
Chegar aqui no mesmo lugar

Vem o amanhecer e esconde
Tudo o que deixei de terminar
Deixa eu esquecer seu nome
E tudo o que passei a acreditar

Se alguém por aí te tirou de perto
Do que era feliz, lembro do seu olhar
Talvez assim eu me desespere
E tente fugir pra tudo terminar"

E, espero que dê pra ouvir...




sexta-feira, 29 de agosto de 2008

A vida tem dessas coisas...

Acaso

"Não sei se o acaso quis brincar
Ou foi a vida que escolheu
Por ironia fez cruzar
O meu caminho com o seu

Eu nem queria mais sofrer
A agonia da paixão
Nem tinha mais o que esquecer
Vivia em paz na solidão

Mas foi te encontrar e o futuro
Chegou como um pressentimento
Meu olhos brilharam, brilharam
No escuro da emoção

Não sei se o acaso quis brincar
Ou foi a vida que escolheu
Por ironia fez cruzar
O seu caminho com o meu..."
Pedro Mariano







Ehhh lê lê!!!!


Só para marcar a volta à ativa, porque esse blog já está criando teia de aranha mesmo!!!!! ;P

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Mais uma pra quem me perdeu... C'est la vie!!



"Tem amar com fé




Tem que morrer de amor




Pra não se arrepender depois que o tempo passou




É...




Tem que dizer adeus




Pra não acomodar




Mentira por mentira eu prefiro ficar




Só,




sem você,




sem ouvir e dizer...




Porque acabou-se o que era doce virou sal




O mundo continua indo e vindo, é natural




Noites tão modernas, chances infinitas de encontrar




Alguém que faça minha cabeça sem precisar pensar








Se a solidão vier, tenta se apaixonar




Vivendo o dia a dia deixando rolar




É...




Mas tem que ser alguém que vale a pena amar




Mentira por mentira eu prefiro ficar




Só..."


E lá se vai de novo minha vida nas letras de outra pessoa...


"Eu quero pintar um quadro
Ouvir uma música boa
organizar minhas fotos, meu passado
pra não pensar mais em outra pessoa
você...
viajou, esqueceu de me cobrar
alguma fidelidade
foi tão difícil pra mim
tua atitude me soa tão covarde

Não vem dizer que não é
eu não guardo imagem do seu amor
eu fechei os olhos no beijo de despedida
tão sem calor
que nem me envolveu
o tempo bastante pra eu te esperar
me levaram embora você nem viu
e não tem como mudar...

você...
só faz o que quer nunca parou pra pensar?
se algum dia já me viu chorando
nunca fez questão de perguntar por quê
sua maneira é tão simples
é tão seguro de si
pra você foi sempre fácil me confundir
e...
onde você pensar que vai
com a metade do meu coração..."

quarta-feira, 11 de junho de 2008

"...So what's the use of falling in love?..."

Dia dos Namorados batendo à porta já - e eu, como de costume, sozinha - então vamos às considerações e homenagens à data!!!

Achei ideal colocar aqui esse vídeo com a música da Björk porque descreve tudo que acontece com as paixões... Mais uma vez citando um significado específico para "paixão": É como vontade, dá e passa.

E é mesmo sempre assim, você está lá, no seu mundinho de solidão, acostumado com a situação e aí aparece um "ser" do nada que faz seu mundo virar de cabeça pro ar... E você, então, pensa: "Dessa vez vai!!"... Hahaha, umas semanas ou dias depois as coisas mudam, a magia acaba e as desculpas tomam o lugar das palavra bonitas que você ouvia no começo... E, me perdoem os homens, o pior é que o discurso é sempre o mesmo: "O problema não é com você, sou eu... Você é boa demais para mim... Eu não estou preparado para me envolver com ninguém agora..." e por aí vai... E que confirmem as mulheres que já ouviram isso mais de uma vez!!!!

É como um ciclo, que todo mundo espera que um dia tenha fim, um dia em que você encontre "A Pessoa"... Enquanto isso você ouve o famoso conselho: "não encontrou a pessoa certa, então vai se divertindo com as erradas!". Não sei se essas pessoas já pararam pra pensar que o tempo é rápido demais, devora os melhores momentos e que, talvez, você desperdice minutos essenciais com algo ou alguém que não vale tal preço!!! Chega uma hora em que o coração cansa de "bater mais forte" por tantos, que o corpo cansa de ser descoberto e usado por tantos, que a cabeça cansa de ficar imaginando planos que nunca se concretizam... É muito cansaço pra pouco resultado!!!

Mas de tudo isso, o que ainda me preocupa mais, é que estamos sempre buscando ser felizes, cada um a seu jeito, alguns dando sempre a cara à tapa, outros se "encouraçando" pra não se machucar de novo... E se, depois de tanto esperar, e sofrer, e chorar, e morrer de raiva e angústia, você perceber que a vida já passou e você não encontrou ninguém que quisesse ser seu até o fim dos dias, ou até o fim do amor? Não sei, mas me amedronta pensar que eu já possa ter jogado fora aquele que seria o grande amor da minha vida; que agora só me restam os sapos errados que nunca viram príncipes.

Há um trecho de uma música do Jack Johnson que, traduzindo, diz:

"...Amor é a resposta para pelo menos a maioria das questões no meu coração

Por que estamos aqui? E para onde vamos? E por que é tão difícil?

Não é sempre fácil e às vezes a vida pode ser enganadora

Vou te dizer uma coisa, é sempre melhor quando nós estamos juntos..."

Certo, "Amor" pode ser a resposta, mas e como chegar até ela? Bom, não tenho essa resposta, mas só queria aprender o que fazer pra sofrer menos, pra me desgastar menos, pra me enganar menos... Em cada paixão que se vai parece que eu perco um pouco de mim, um pedacinho que se vai, mais tristeza que chega e mais frieza também...

Mas, também há o outro lado da moeda, os casais que se encontram e que nos deixam felizes só de ver a felicidade deles, pessoas especiais que merecem mesmo o que há de bom e que a vida reservou pra eles... Patty e Rafa: meu casal preferido... Acho que, apesar de todo o pessimismo que eu registrei nessa postagem, posso dizer que é por eles, pelo seu exemplo, que eu ainda guardo uma pontinha de esperança, algo que me diz, sussurrado, que tem alguém perdido por aí esperando por mim...

Pois então, Feliz Dia dos Namorados a todos os apaixonados!!! Quanto a mim, vou esperar o dia 13 de Junho pra comemorar o Dia dos Encalhados!!!! Hahaha...

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Tudo morre mesmo nessa vida... Há coisas que nem chegam a nascer e já fenecem...


Pequeno tratado sobre a mortalidade do amor


Alexandre Inagaki




Todos os dias morre um amor. Quase nunca percebemos, mas todos os dias morre um amor. Às vezes de forma lenta e gradativa, quase indolor, após anos e anos de rotina. Às vezes melodramaticamente, como nas piores novelas mexicanas, com direito a bate-bocas vexaminosos, capazes de acordar o mais surdo dos vizinhos. Morre em uma cama de motel ou em frente à televisão de domingo. Morre sem beijo antes de dormir, sem mãos dadas, sem olhares compreensivos, com gosto de lágrima nos lábios. Morre depois de telefonemas cada vez mais espaçados, cartas cada vez mais concisas, beijos que esfriam aos poucos. Morre da mais completa e letal inanição.


Todos os dias morre um amor. Às vezes com uma explosão, quase sempre com um suspiro. Todos os dias morre um amor, embora nós, românticos mais na teoria do que na prática, relutemos em admitir. Porque nada é mais dolorido do que a constatação de um fracasso. De saber que, mais uma vez, um amor morreu. Porque, por mais que não queiramos aprender, a vida sempre nos ensina alguma coisa. E esta é a lição: amores morrem.


Todos os dias um amor é assassinado. Com a adaga do tédio, a cicuta da indiferença, a forca do escárnio, a metralhadora da traição. A sacola de presentes devolvidos, os ponteiros tiquetaqueando no relógio, o silêncio ensurdecedor depois de uma discussão: todo crime deixa evidências.


Todos nós fomos assassinos um dia. Há aqueles que, feito Lee Harvey Oswald, se refugiam em salas de cinema vazias. Ou preferem se esconder debaixo da cama, ao lado do bicho-papão. Outros confessam sua culpa em altos brados, fazendo de pinico os ouvidos de infelizes garçons. Há aqueles que negam, veementemente, participação no crime, e buscam por novas vítimas em salas de chat ou pistas de danceteria, sem dor ou remorso. Os mais periculosos aproveitam sua experiência de criminosos para escrever livros de auto-ajuda com nomes paradoxais como "O Amor Inteligente", ou romances açucarados de banca de jornal, do tipo "A Paixão Tem Olhos Azuis", difundindo ao mundo ilusões fatais aos corações sem cicatrizes.


Existem os amores que clamam por um tiro de misericórdia: corcéis feridos.


Existem os amores-zumbis, aqueles que se recusam a admitir que morreram. São capazes de perdurar anos, mortos-vivos sobre a Terra teimando em resistir à base de camas separadas, beijos burocráticos, sexo sem tesão. Estes não querem ser sacrificados, e, à semelhança dos zumbis hollywoodianos, também se alimentam de cérebros humanos, definhando paulatinamente até se tornarem laranjas chupadas.


Existem os amores-vegetais, aqueles que vivem em permanente estado de letargia, comuns principalmente entre os amantes platônicos que recordarão até o fim de seus dias o sorriso daquela ruivinha da 4a. série, ou entre fãs que até hoje suspiram em frente a um pôster do Elvis Presley (e, pior, da fase havaiana). Mas titubeio em dizer que isso possa ser classificado como amor (Bah, isso não é amor. Amor vivido só do pescoço pra cima não é amor).


Existem, por fim, os amores-fênix. Aqueles que, apesar da luta diária pela sobrevivência, das contas a pagar, da paixão que escasseia com o decorrer dos anos, da TV ligada na mesa-redonda ao final do domingo, das calcinhas penduradas no chuveiro e das brigas que não levam a nada, ressuscitam das cinzas a cada fim de dia e perduram - teimosos, e belos, e cegos, e intensos. Mas estes são raríssimos, e há quem duvide de sua existência. Alguns os chamam de amores-unicórnio, porque são de uma beleza tão pura e rara que jamais poderiam ter existido, a não ser como lendas. Mas não quero acreditar nisso.


Um dia vou colocar um anúncio, bem espalhafatoso, no jornal.




PROCURA-SE: AMOR-FÊNIX


(ofereço generosa recompensa)




domingo, 4 de maio de 2008

Hahaha... ¬¬

A BRUXA

Não lance sobre mim esse seu mau-olhado
Pensamentos medíocres não vão me convencer
Eu posso parecer desequilibrado
Mas eu sei bem o que eu tenho que fazer
Pouco de frieza e litros de vontade
Certo ceticismo e sede de vencer
Vou utilizar a minha maldade
E deixar a Bruxa tomar o poder

A Bruxa tá solta
É bom você tomar cuidado
A Bruxa tá solta
Mas ela tá do ‘nosso’ lado

Não rogue sobre mim a sua praga maldita
Eu sei que você quer me ver no chão
Não vou viver feito um parasita
Nem pôr minha vida inteira em suas mãos...

...Não fuja
Não corra
Não tente se esconder
A Bruxa tá solta
E a próxima vítima é você...


Vampiros & Piratas

L'amour...L'amour.... Blaahhrrgg


quinta-feira, 1 de maio de 2008

Depois de séculos!!!!


Como eu disse, depois de trocentos dias travado, enfim nosso querido "Blogger" me permite escrever algumas linhas das minhas divagações e perdas de tempo vitais... Muitas coisas que aconteceram e que adoraria ter registrado no momento em que as idéias fervilhavam e os sentimentos estavam à flor da pele (totalmente clichê, mas totalmente verdadeiro também) já passaram; minha linha de pensamento ficou embaralhada, mas vou ver o que ainda pode ser feito.


Agora, várias coisas mudaram, minha tendência a um "ar blasé" será assumida!!!!


Meu botão de FODA-SE ligado para:


* HOMENS, todos os da pior espécie, pois não conheci um nos últimos dias, semanas, meses que compensasse 15 minutos do meu tempo (aí incluo "amigos" e "amantes");

* Hipocrisia;

* Falsidade;

* Associações por interesse (subentenda-se: pessoas que fazem...);

* Meus sentimentos toscos;

* Minha burrice;

* Minha tendência a acreditar no "lado bom das pessoas"... na maioria delas isso NÃO EXISTE;

* Meu sentimentalismo barato e imprestável;

* Meu lado de "Madre Teresa de Calcutá" - que me perdoe a memória dessa...


NÃO EXISTE nenhuma plaquinha de Consultório Psicológico, Psiquiátrico ou Sentimental que informe meus contatos. Àqueles que procuram isso em mim, só lamento... Ou comecem a me pagar pelas "consultas"...


O tempo urge, é precioso e só vou ocupá-lo com quem realmente merece minha atenção e consideração, com quem me faz bem.


POST AGRESSIVO?! Sim, totalmente.


Àqueles que por ventura vierem a ler isso, e aos quais "sirva o chapéu" - como diria minha mãe - preocupem-se ou não... FODA-SE!!!!


Aos demais, que, ESPERO, me conheçam o suficiente pra saber que são realmente importantes e merecedores da minha atenção e cia: Bons tempos virão!!!!


Por hoje só. Informativo encerrado.


domingo, 13 de abril de 2008

Dia do Beijo

A Filosofia do Beijo...
Em um dia reservado especialmente para comemorar o ato de beijar o normal seria deixar registrados belos textos sobre beijos, românticos, poéticos, sensuais... Contudo, pra não fugir a minha regra de ser "a mulher do contra", achei interessante colocar uma pitada de cientificismo no que diz respeito ao Dia do Beijo...
Ora, há de se convir que muitas vezes beijos provocam reflexões... Então, seguem aí algumas "teorias":
"· Beijo Aristotélico: beijo realizado através de técnicas obtidas unicamente a partir da especulação teórica, não maculada por quaisquer dados experimentais, por alguém que sente que estes últimos são de qualquer forma irrelevantes.

· Beijo Hegeliano: técnica dialética na qual o beijo incorpora seu próprio antibeijo, formando um beijossíntese.

· Beijo Wittgensteiniano: o fato importante sobre esse tipo de beijo é que ele se refere apenas ao símbolo (nossa representação mental interna associada à experiência do beijo — a qual necessariamente deve ser também diferenciada do ato em si por razões óbvias— e que não necessita ser de forma alguma a mesma ou sequer similar para as diferentes pessoas que experimentam o ato) mais do que ao ato em si e, como tal, deve-se tomar cuidado para não se fazer generalizações não abalizadas sobre o próprio ato ou a experiência dele advinda baseadas meramente em nossa manipulação da simbologia conseqüente.

· Beijo Gödeliano: um beijo que toma um tempo extraordinariamente longo, embora deixando você incapaz de decidir se foi beijado ou não.

Bem, esta não é de forma alguma uma lista exaustiva – aqui vão alguns outros beijos clássicos:
· Beijo Socrático: Trata-se na verdade de um beijo realmente platônico, mas costuma-se atribuí-lo à técnica socrática para fazê-lo soar mais autoritário. Entretanto, comparado aos beijos mais estritamente platônicos, os beijos socráticos são mais abrangentes e apresentam maior cobertura.

· Beijo Kantiano: um beijo que, fugindo do contato "fenomenal" inferior, realiza-se inteiramente no plano "nomenal" superior. Embora, na realidade, você não o sinta, absolutamente, você é, entretanto, livre para declará-lo o melhor beijo que você já deu ou recebeu.

· Beijo Kafkaniano: Um beijo que começa com a impressão de transformá-lo, porém termina por deixá-lo grilado.

·
Beijo Sartreano: Um beijo que lhe dá uma preocupação mortal embora não tenha mesmo a menor importância.

· Beijo Pitagórico: Um beijo dado por alguém que desenvolveu algumas e maravilhosas técnicas, mas recusa-se a aplicá-las a alguém para que outros não venham a descobri-las e começar a usá-las.

· Beijo Cartesiano: Um movimento particularmente bem planejado e coordenado: penso, logo albeijo. Geralmente um beijo não é considerado cartesiano a menos que seja aplicado com força bastante para remover toda a dúvida de que se foi beijado.

· Beijo Heisenberguiano: Um beijo incerto. Quanto mais ele mexe com você, menos certo você fica sobre onde o beijo foi. Quanto mais energia ele tem, mais difícil fica para você avaliar quanto tempo ele durou. Versões extremas deste tipo de beijo são conhecidas como "beijos virtuais", dado o nível de incerteza ser tão grande que você não tem bastante certeza se foi beijado ou não. Os beijos virtuais têm a vantagem, entretanto, de que você não precisa ter mais alguém na sala para compartilhá-los.

·
Beijo Zenônico: Seus lábios aproximam-se, chegam cada vez mais perto, porém realmente nunca vêm a se encontrar."


kisses
"Quem sou eu para falar de amor
Se o amor me consumiu até a espinha
Dos meus beijos que falar
Dos desejos de queimar
E dos beijos que apagaram os desejos que eu tinha..."
Chico Buarque

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Ah, se tu ousasses...




COERÊNCIA


Sei que me fazes mal,

mas prefiro tal à tua ausência.

Nesta loucura imensa

à lucidez me rendo:

na vida, eu aprendi, dose a dose,

que, neurose, é tudo o que não se aceita,

querendo...



Leila Míccolis

Pensa... Sente... Fica na mesma...



?
Ana Cañas


Como faz pra dizer que não?
Como se disfarça a intenção?
O que fazer com a obrigação?


Como faz pra te conhecer?
Como faz para te esquecer?
Como faz para amar você?


Como faz para não cantar?
Como faz para arrepiar?
Como faz para se entreter?


Como faz para andar na rua?
Como faz para ver o dia?
Como faz pra ter alegria?


Como faz para musicar?
Como faz pra não machucar?
Como faz para se libertar?


Como faz pra ficar feliz?
Como faz para não morrer?
Como faz para entender?
Que se faz só para fazer?

quarta-feira, 9 de abril de 2008

A qualquer hora, qualquer lugar...


Confissão

Dizem que o amor é cego,
não nego,
por isso te abro os olhos:
não tenho bens nem alqueires,
eu não sou flor que se cheire,
nem tão boa cozinheira,
(bem capaz que ainda me piches
por só comer sanduíches),
minha poesia é fuleira,
tenho idéias de jerico,
um cio meio impudico
como as cadelas e as gatas,
às vezes me torno chata
por me opor ao que contemplo,
sei que sou péssimo exemplo,
por pouca coisa me grilo,
talvez por mim percas quilos,
eu não sei se valho a pena,
iguais a mim, há centenas,
desejo te ser sincera.
Mas no fundo o amor espera
que grudes qual carrapicho:
são tão grandes meu rabicho
e minha paixão por ti,
que não estão no gibi...
Ao te ver, viro pamonha,
sem ação, e sem vergonha
o meu ser inteiro goza.
Por isso, pra encurtar prosa,
do teu corpo, cada poro
eu adoro adoro adoro...
Leila Míccolis

terça-feira, 8 de abril de 2008

Sobra tanta falta...

Clipe da música "Sobra tanta falta" do grupo O Teatro Mágico.

"Falta tanta coisa na minha janela

Como uma praia

Falta tanta coisa na memória

Como o rosto dela

Falta tanto tempo no relógio

Quanto uma semana

Sobra tanta falta de paciência

Que me desespero

Sobram tantas meias-verdades

Que guardo pra mim mesmo

Sobram tantos medos

Que nem me protejo mais

Sobra tanto espaço

Dentro de um abraço

Falta tanta coisa pra dizer

Que nunca consigo

Sei lá,

Se o que me deu foi dado

Sei lá,

Se o que me deu já é meu

Sei lá,

Se o que me deu foi dado ou se é seu

Sei lá...

Vai saber,

O que me deu, quem sabe?

Vai saber,

Quem souber me salve

Vai saber,

O que me deu, quem sabe?

Vai saber,

Quem souber me salve..."




"...O dia mente a cor da noite

E o diamante a cor dos olhos

Os olhos mentem dia e noite a dor da gente..."

segunda-feira, 7 de abril de 2008

De amor e embriaguez... Afinal, nem sempre se pode separá-los...

A SECO
Tem coisas que a gente só diz de porre,
se não o outro corre;
mas passada a bebedeira,
a gente acha que fez besteira,
não devia ter falado,
que se expôs adoidado,
à toa e foi tolice.
Finge-se então que se esquece o que disse,
culpa-se a carência, a demência, a embriaguez
responsáveis por tamanha estupidez.
E é aceitando este estranho cabedal
que quando se volta ao "estado normal",
cada vez mais sós, na defensiva,
corroídos morremos de cirrose... afetiva.
Leila Míccolis

Presente...

"Você me ganhou de presente
Com laço e etiqueta de garantia
Foi num dia de alegria
Você fez bem o gesto que eu queria
Mas não deu mole
Não deu mole
Não deu mole
Você não deu mole
Nunca esteve numa de me alcançar
Nem estava no 'mood' de casar
Eu sempre estive à mão, que isso console
Mas você não,
Você não deu mole
Você me ganhou de presente
No laço e na promessa de guarita
Você me sorriu na galeria
E tinha bem o gosto que eu queria,
Mas não deu mole
Não deu mole
Não deu mole, meu bem
Você não deu mole
Nunca teve medo de me ver partir
Nem vai perder seu tempo pra me desmentir
Nem me criticar
Eu que me controle
Porque você não
Você não dá mole
Se eu chorar, você até se comove
Mas assim já é demais
Nem eu me agüento
Porque eu não dou mole
Eu não dou mole
Não dou mole, meu bem
Também não dou mole..."


"As coisas não precisam de você
Quem disse que eu tinha que precisar..."

segunda-feira, 31 de março de 2008

Mesmo que mude...


"Ela vai mudar,
Vai gostar de coisas que ele nunca imaginou
Vai ficar feliz de ver que ele também mudou
Pelo jeito não descarta uma nova paixão
Mas espera que ele ligue a qualquer hora

Para conversar
E perguntar se é tarde pra ligar
Dizer que pensou nela
Estava com saudade
Mesmo sem ter esquecido que

É sempre amor, mesmo que acabe
Com ela aonde quer que esteja
É sempre amor, mesmo que mude
É sempre amor, mesmo que alguém esqueça o que passou

Ele vai mudar,
Escolher um jeito novo de dizer "alô"
Vai ter medo de que um dia ela vá mudar
Que aprenda a esquecer sua velha paixão
Mas evita ir até o telefone

Para conversar
Pois é muito tarde pra ligar
Tem pensado nela
Estava com saudade
Mesmo sem ter esquecido que

É sempre amor, mesmo que acabe
Com ele aonde quer que esteja
É sempre amor, mesmo que mude
É sempre amor, mesmo que alguém esqueça o que passou

Para conversar
Nunca é muito tarde pra ligar
Ele pensa nela
Ela tem saudade
Mesmo sem ter esquecido que

É sempre amor, mesmo que acabe
Com ele aonde quer que esteja
É sempre amor, mesmo que mude
É sempre amor, mesmo que alguém esqueça o que passou"





Na terra do coração...


"Passei o dia pensando – coração meu, meu coração. Pensei e pensei tanto que deixou de significar uma forma, um órgão, uma coisa. Ficou só som - cor, ação – repetido, invertido – ação, cor – sem sentido – couro, ação e não. Quis vê-lo, escapava. Batia e rebatia, escondido no peito. Então fechei os olhos, viajei. E, como quem gira um caleidoscópio, vi:

Meu coração é um sapo rajado, viscoso e cansado, à espera do beijo prometido capaz de transformá-lo em príncipe.

Meu coração é um álbum de retratos tão antigos que suas faces mal se adivinham. Roídas de traças, amareladas de tempo, faces desfeitas, imóveis, cristalizadas em poses rígidas para o fotógrafo invisível. Este apertava os olhos quando sorria. Aquela tinha um jeito peculiar de inclinar a cabeça. Eu viro as folhas, o pó resta nos dedos, o vento sopra.

Meu coração é o mendigo mais faminto da rua mais miserável.

Meu coração é um ideograma desenhado a tinta lavável em papel de seda onde caiu uma gota d’água. Olhado assim, de cima, pode ser Wu Wang, a Inocência. Mas tão manchado que talvez seja Ming I, o Obscurecimento da Luz. Ou qualquer um, ou qualquer outro: indecifrável.

Meu coração não tem forma, apenas som. Um noturno de Chopin (será o número 5?) em que Jim Morrison colocou uma letra falando em morte, desejo e desamparo, gravado por uma banda punk. Couro negro, prego e piano.

Meu coração é um bordel gótico em cujos quartos prostituem-se ninfetas decaídas, cafetões sensuais, deusas lésbicas, anões tarados, michês baratos, centauros gays e virgens loucas de todos os sexos.

Meu coração é um traço seco. Vertical, pós-moderno, coloridíssimo de neon, gravado em fundo preto. Puro artifício, definitivo.

Meu coração é um entardecer de verão, numa cidadezinha à beira-mar. A brisa sopra, saiu a primeira estrela. Há moças nas janelas, rapazes pela praça, tules violetas sobre os montes onde o sol se pôs. A lua cheia brotou do mar. Os apaixonados suspiram. E se apaixonam ainda mais.

Meu coração é um anjo de pedra com a asa quebrada.

Meu coração é um bar de uma única mesa, debruçado sobre a qual um único bêbado bebe um único copo de bourbon, contemplado por um único garçom. Ao fundo, Tom Waits geme um único verso arranhado. Rouco, louco.

Meu coração é um sorvete colorido de todas as cores e saboroso de todos os sabores. Quem dele provar, será feliz para sempre.

Meu coração é uma sala inglesa com paredes cobertas por papel de florzinhas miúdas. Lareira acesa, poltronas fundas e macias, quadros com gramados verdes e casas pacíficas cobertas de hera. Sobre a renda branca da toalha de mesa, o chá repousa em porcelana da China. No livro aberto ao lado, alguém sublinhou um verso de Sylvia Plath: “I’m too pure for you or anyone”. Não há ninguém nessa sala de janelas fechadas.

Meu coração é um filme noir, projetado num cinema de quinta categoria. A platéia joga pipoca na tela e vaia a história cheia de clichês.

Meu coração é um deserto nuclear, varrido por ventos radioativos.

Meu coração é um cálice de cristal puríssimo, transbordante de licor de strega. Flambado, dourado. Pode-se ter visões, anunciações, pressentimentos; ver rostos e paisagens dançando nessa chama azul de ouro.

Meu coração é o laboratório de um cientista louco varrido, criando sem parar Frankensteins monstruosos que sempre acabam por destruir tudo.

Meu coração é uma planta carnívora morta de fome.

Meu coração é uma velha carpideira portuguesa, coberta de preto, cantando um fado lento e cheio de gemidos – Ai de mim! Ai, ai de mim!

Meu coração é um poço de mel, no centro de um jardim encantado, alimentando beija-flores que, depois de prová-lo, transformam-se magicamente em cavalos brancos alados que voam para longe, em direção à estrela Vega. Levam junto quem me ama, me levam junto também.

Faquir involuntário, cascata de champanha, púrpura rosa do Cairo, sapato de sola furada, verso de Mário Quintana, vitrina vazia, navalha afiada, figo maduro, papel crepom, cão uivando para a lua, ruína, simulacro, varinha de incenso. Acesa, aceso – vasto, vivo: meu coração teu."

Caio Fernando Abreu

sábado, 29 de março de 2008

Pra ele... Sempre...


Outra Vida

"Talvez não seja nessa vida ainda
Mas você ainda vai ser a minha vida
Então a gente vai fugir pro mar
Eu vou pedir pra namorar
Você vai me dizer que vai pensar
Mas no fim vai deixar.

Talvez não seja nessa vida ainda
Mas você ainda vai ser a minha vida
Sem ter mais mentiras pra me ver
Sem amor antigo pra esquecer
Sem os teus amigos pra esconder
Pode crer que tudo vai dar certo[...]

Vou dizer pra Deus, Nosso Senhor
Que tu és o amor da minha vida
Pois não dá pra viver nessa vida
Morrendo de amor.

Talvez não seja nessa vida ainda
Mas você ainda vai ser a minha vida
E uma abelhinha vai fazer o mel
Estrela D'Alva vai cruzar o céu
O vento certo vai soprar no mar
Pode crer que tudo vai dar certo[...]

Você acredita numa outra vida
Só nós dois?...
Pode crer que tudo vai dar certo."
Armandinho





sexta-feira, 28 de março de 2008

Hoy llueve... Hoy duele...


"Bajo la lluvia va la gente
Pensando siempre
Que si no va a equivocarse,
Siempre pensando dónde va a llegar,
De dónde viene...
Lo que quiere y lo que va a dejar.
Bajo la lluvia van
La gente y las historias,
Los momentos,
Van buscando los motivos, la casualidad.

En medio de la lluvia va,
Ella camina en los espejos harta de volar;
Yo sigo aquí entre sábanas y música...
¿dónde estarás?

Que llueve...
Reflejo que se ahoga, aún duele;
Qué quieres, se me antoja verte...
Y duele.

Bajo la lluvia va
La gente buena y mala, todos por igual:
El pobre, el rico, la estresada y lo vulgar.
Y en medio de la lluvia van
Comienzos y finales,
Gota a gota van
De luchas y de treguas
Vidas únicas.
¿dónde estarás?

Que llueve...
Tu pelo se te moja y duele...
No importa tanto pero hoy llueve...
Llueve...

La lluvia, niña, envuelve todo, no t pongas triste,
También a esa mujer que una vez perdí;
El cielo es un espejo a punto de partirse,
Va derramando el tiempo en el asfalto gris:
Las ráfagas de dudas son insoportables,
Y los diluvios de recuerdos nunca tienen fin.

[...]Bajo la lluvia van y vienen, y vienen...
Me duele tanto que tu pelo se te moje andando...
Refúgiate en aquel rincón
Debajo del corazón
Me duele... me duele...
A mí me duele tanto que tu pelo se te moje andando...
Y duele...
Vas tú, voy yo,
Va el mundo entero corazón.
No importa, no importa tanto
Pero hoy duele.
Refúgiate... y duele...
Hoy llueve, hoy duele."

Me Chama...

"Chove lá fora e aqui, faz tanto frio
Me dá vontade de saber
Aonde está você
Me telefona
Me chama, me chama, me chama

Nem sempre se vê
Lágrimas no escuro, lágrimas no escuro,
Lágrimas, cadê você...

Tá tudo cinza sem você
Tá tão vazio
E a noite fica sem porque

Aonde está você? Me telefona...
Me chama, me chama, me chama

Nem sempre se vê
Mágica no absurdo, mágica no absurdo, mágica..."

quarta-feira, 26 de março de 2008

DAS FRUSTRAÇÕES...



Não seria um bom dia pra escrever... Não seriam belas as palavras que eu poderia colocar aqui, nem felizes os pensamentos e sentimentos pra registrar...

Quando se está cansado de sonhar, fazer planos e ver tudo destruído com uma palavra, num "piscar de olhos" - como dizem - o vazio no peito só acumula, as frustrações vão tomando proporções gigantescas e você se vê mais perdido, impotente e inútil do que nunca...

E tudo isso dói mais quando os sonhos são simples, do tipo "uma casa no campo" (como a letra da canção).

Chega a hora em que você se vê rodeado por fragmentos de sonho, pisoteados, virando pó, e com eles uma parte de você também.

Dar esperanças a alguém e em seguida arrancá-las da pessoa é cruel... Mas não sei por que eu ainda me queixo! Afinal a vida é cruel...

Esperança não é algo que se reconstrói tão fácil.

Os seus sonhos - aqueles que alguém matou - não ressuscitam... Não com a mesma vivacidade e alegria.

Os cacos que se tenta colar não tornam inteiro o que se quebrou... Ficam as marcas.

Assim como permanece a dor e o sofrer em quem perdeu a única que coisa que tinha: os sonhos...

Não importa a máscara que você use... Por baixo dela sempre será você...


MÁSCARA
"Diga,
Quem você é, me diga
Me fale sobre a sua estrada
Me conte sobre a sua vida.
Tira,
A máscara que cobre o seu rosto
Se mostre e eu descubro se eu gosto
Do seu verdadeiro jeito de ser.
Ninguém merece ser só mais um 'bonitinho'
Nem transparecer consciente, inconseqüente
Sem se preocupar em ser adulto ou criança
O importante é ser você
Mesmo que seja estranho, seja você
Mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro
Mesmo que seja estranho, seja você [...]
O meu cabelo não é igual
A sua roupa, não é igual
Ao meu tamanho, não é igual
Ao seu caráter, não é igual
Não é igual [...]
O importante é ser você [...]"

segunda-feira, 24 de março de 2008

Estamos com fome de amor

Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.
Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.
Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número de comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!". Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.
Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.
Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.
Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.
Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".
Antes idiota que infeliz!
Arnaldo Jabor (autoria citada na internet, portanto...)

quarta-feira, 19 de março de 2008

Refuge de Mlle. Chat Noire... =]

Si vous voulez vous perdre...

... alors trouvez moi.
Se quiser perder-se... então encontra-me. Nada como iniciar esse blog tentando fazer uma descrição de quem vai "construí-lo". Não sei se isso se encaixa mais com uma parte de mim ou com a impressão que o outro tem de mim. Essa história de "se encontrar" e "se perder" pode render horas de conversa entre grupos de pessoas - como é o caso do meu grupo de amigos mais especiais, pessoas que não dão valor a futilidades mas sim, a aproveitar o que a vida tem de melhor...
Quando falo que a frase traduz uma parte do que sou, me refiro ao fato de que eu sou deveras complexa. Não é a toa que um grande amigo meu, depois de ouvir todo meu discurso de problemas sentimentais e blábláblá da época só pôde me responder: "As mulheres são complicadas...mas você é bem mais que as outras!!!". Minha instabilidade de humor, sentimentos (com a exceção de alguns, lógico), desejos e afins é algo que pode verdadeiramente dar um nó na cabeça daqueles que começam a me conhecer...
Por outro lado, quando falo que a frase talvez também sirva pra descrever a impressão que as pessoas têm de mim - e não que eu me importe com isso, cada um é livre pra pensar o que bem entender, contanto que não fique no meu caminho e nem tente atrapalhar o meu modo de viver... - me refiro ao fato de que, à primeira vista, me pintam como uma hidra de sete cabeças (ou mais...=P), devassa e pronta a devorar os "pobres indefesos" que se relacionam comigo e transformar outros em "monstrinhos" semelhantes a mim... Puro folclore!!!! Mas é o que rola nos bastidores da minha vida...
Não sou extremo de nada. Sou o que creio que deva ser e ponto final.
Nessas horas eu procuro lembrar de uma teoria de psicologia (e que alguém me corrija se eu estiver errada, por favor...), que também tem relação com um livro de Saramago: O indivíduo rechaça no outro aquilo que ele gostaria de ser, mas no fundo reprime.
Vá lá... isso é uma maneira chata de começar um blog, parece discurso de auto-afirmação; mas a inteção é progredir nos assuntos, melhorar os textos... Contudo, também é um boa primeira pista para aqueles que começaram a ler, pra que decidam se continuam com as visitas ou preferem gastar seu tempo com algo de melhor qualidade.
Por fim, só mais um comentariozinho: Que exploda-se a censura!!!!! Com todo respeito, é claro...hahaha!
Da especialista em estragar fechamentos de texto...